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A poesia é liberta, não tem senhores; é sozinha, ao mesmo tempo multidão. Seu canal é o poeta, por onde passa, arrastando veias, fígado, mãos, olhos, coração.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

FUNCARTE DEPOSITA O FUNDO DE CULTURA


Um mecanismo importante para fortalecer a produção artística no município, finalmente, deu as caras: desde ontem (23), a Fundação Cultural Capitania das Artes está repassando a verba do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura – FIC para os 17 projetos selecionados em outubro de 2010. O volar total dos prêmios, que oscilam entre R$ 5,5 mil e R$ 14,5 mil e priorizaram as áreas de audiovisual, patrimônio imaterial e literatura, somam R$ 200 mil.

Segundo a Assessoria de Imprensa da Funcarte, os recursos serão depositados na conta de cada um dos produtores. “Essa foi nossa primeira experiência com o Fundo de Cultura. Tanto nós quanto os produtores precisamos aprender algumas regras. Um dos motivos do atraso foi que alguns cometeram falhas ao elaborar os projetos”, justificou Edson Soares, diretor do Departamento de Atividades Culturais da Fundação.

De acordo com Soares, “para não prejudicar ninguém, o Conselho Municipal de Cultura determinou uma diligência para que os produtores corrigissem os erros, que eram simples, como a ausência de impostos no orçamento”, acrescentou. Mesmo com o atraso no pagamento, alguns projetos já foram iniciados como o “Forró das Feiras”, do produtor Marcelo Veni, e a performance “Dramática Gramática”, do poeta Carlos Gurgel.

Sobre o fundo

O Fundo de Incentivo à Cultura do município foi criado pela Lei 4.838 de 9 de julho de 1997, mas só foi regulamentado em maio de 2010. Como principal objetivo do FIC, está o fomentar à produção de bens culturais públicos e/ou a viabilização de projetos culturais de interesses coletivos no âmbito municipal. As inscrições para interessados em participar da edição 2011 do FIC iniciam em julho, e a verba este ano deve passar para R$ 400 mil.

Projetos aprovados em 2010

• A ponte sem fim, de Rui Lopes da Silva (Literatura)

• Debacoabete, de Marcelo dos Santos Chaves (Artes Cênicas)

• João Redondo “Fala lá que escuto cá”, de Genildo Mateus (Patrimônio Imaterial)

• O circo do palhaço Facilita, proposto por Érica Conceição Silva Lima (Audiovisual)

• “Nísia Floresta Vida e Obras”, de Marieta Izabel Martins Maia (Audiovisual)

• Projeto Palco Gira Dança, da Associação GIRA DANÇA (Fomento à Produção de Novas Linguagens Artísticas)

• Índio Poti, Um Herói da Patria Brasileira, de Luiz Elson Dantas (Patrimônio Imaterial)

• O Rio Grande do Norte na Rota de Cabral, Luiz Antonio Dias Borges (Audiovisual)

• As Pelejas de Mateus, Birico e Catirina, de Clenor Rabelo Ribeiro Jr. (Artes Cênicas)

• Coletânea Literária SPVA/RN Volume 06, da Sociedade dos Poetas Vivos e AFINS/RN (Literatura)

• Responda!, de Halane Batista da Silva Rodrigues (Artes Cênicas)

• Danças Circulares na Casa das Artes de Ponta Negra, de Maria do Socorro Oliveira Cabral (Artes Cênicas)

• Arquivos de Dança da Cidade, de Maria de Fátima Alves de Sena (Literatura)

• Efeito Chico, proposto por Cinatal Film Studium Ltda ME (Audio-Visual)

• Forró das Feiras, proposto por Leonardo Pinheiro Neto (Música)

• Yujô Fest II Cultura Pop Japonesa, proposto por José Daniel Garcia (Performance)

• Dramática Gramática, proposto por Carlos Roberto de Oliveira Gurgel (Performance)

Fonte: Tribuna do Norte

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