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A poesia é liberta, não tem senhores; é sozinha, ao mesmo tempo multidão. Seu canal é o poeta, por onde passa, arrastando veias, fígado, mãos, olhos, coração.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

A ELEGÂNCIA DE ANA MARIA BARROS


"Querido, até os amores são de todas as cores, de todas as raças e de todos os tipos de homens e deuses. E como eles, os deuses, às vezes são crueis, "desumanos!". .. Mas nós, cá de nossa fragilidade e insegurança, ora estamos de um lado ora estamos do outro, da corrente que tenta nos arrastar na tempestade terrena. E aí procuramos pela ajuda de Deus, ou dos deuses, procuramos a sombra, o silêncio, a paz, os amigos, a nossa infância com os conselhos de nossos pais e aí nos damos conta que tudo não passou de uma linda fábula e que agora é apenas conosco, com a nossa dor, com o nosso peso, com a nossa tempestade interna. E agora, o que fazer? Ora, o Tempo e os deuses felizes, gozadores, efêmeros e trágicos nos convidam a dançar com eles. E como temos o nosso lindo e rico candomblé, por que não cair embriagado no terreiro e louvar Exu, deus da terra e do universo? Ótimo poema. Beijos"

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