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A poesia é liberta, não tem senhores; é sozinha, ao mesmo tempo multidão. Seu canal é o poeta, por onde passa, arrastando veias, fígado, mãos, olhos, coração.

domingo, 1 de janeiro de 2012

POBRE MENINA NÃO TEM NINGUÉM

Silenciosamente deitada
a amante fica em casa
enquanto que a outra pega o avião.

Sozinha, sem nem um balão
a "sábia" franzina chora
pois está atípica e fora.

Nisso os dois pombinhos
vão fazendo seus ninhos
na europa, na américa, no polo.

- Pobre menina, não tem ninguém.

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