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A poesia é liberta, não tem senhores; é sozinha, ao mesmo tempo multidão. Seu canal é o poeta, por onde passa, arrastando veias, fígado, mãos, olhos, coração.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

OS CONTRASTES NO PAÍS DE MOSSORÓ


Estive em Mossoró recentemente e constatei que a cidade está bonita, bem asfaltada, com aspecto de bem organizada. Falo da entrada da cidade, na BR que liga Natal/Mossoró até o Teatro Dix-Huit Rosado, onde estive vendo Pluft, o Fantasminha, de Clara Machado, com a Companhia Manacá de Teatro.
Até aí, tudo bem. Como residí durante alguns anos da minha pré-adolescência no Conjunto Walfredo Gurgel, mais conhecido como a cohab, resolvi dar uma caminhada pelo bairro para verificar meu passado. Fiquei triste. O bairro está em total abandono.

O bairro Walfredo Gurgel foi o primeiro conjunto residencial de Mossoró e foi entregue à população no início da década de setenta/final da década de sessenta. Lá, tínhamos o Centro Social Urbano - CSU, com amplo espaço onde aconteciam as memoráveis Colônias de Férias. Foi no CSU que iniciei meus primeiros passos no mundo da arte, quando participei de uma peça de teatro e formei junto com dois amigos um trio de dublagem bastante amador.
Encontrei o bairro detonado, sem nenhuma iluminação, com calçamento de dar dó, as casas envelhecidas e o antigo CSU em estado de miséria.

Fiquei pensando: esta é a Mossoró da Gente?

Como estará, então, o Alto da Conceição, bairro da minha infância?



Alô Fafá Rosado, Betinho Rosado, Larissa Rosado, Sandra Rosado, Rosalba Rosado...

Onde andam vocês?

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