
As pinturas apresentam outra figura que também povoa a mente criativa e possibilista do artista: “os etiliconóides são repentistas, todos já ‘biritex’. Anotou? É um detalhe importante: estão todos biritex!”, frisou. Marcelus Bob adiantou que “a série inteira está disponível” para venda. Os trabalhos são inéditos e foram produzidos no tamanho ofício - 30 x 20 cm.
A abertura de “Etiliconóides” está prevista para a próxima quarta-feira (18), mas, pra variar, como o próprio adiantou, o lançamento “pode acontecer a qualquer momento”.

Apontado pela revista alemã de arte Neue Blätter como um dos 100 maiores artistas de vanguarda do mundo, Marcelino William de Farias mergulha no underground urbano para criar seus personagens, que povoam a capital potiguar há pelo menos três décadas: sua principal marca são seres encapuzados, nômades subversivos de natureza ‘humanóide’, encontrados nas esquinas da província e em outros doze países. Segundo Marcelus, os figuras podem ser bom ou maus, “um zorro urbano, um pastor de ovelhas, um padre, um santo, um Dom Quixote ou até mesmo o Mister M”, garante. Para algumas pessoas é a própria personificação.
Sobre a exposição, emenda: “Cara, são doze anos sem expor individualmente, doze novos trabalhos, doze países... ‘, disse o artista. “Esses números querem dizer alguma coisa, ou não”, acredita sem muita convicção.
Fonte: www.tribunadonorte.com.br
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