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A poesia é liberta, não tem senhores; é sozinha, ao mesmo tempo multidão. Seu canal é o poeta, por onde passa, arrastando veias, fígado, mãos, olhos, coração.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A MEDIOCRIDADE LEVADA A SÉRIO

"Em O Ponto, peça de teatro recentemente lançada por Josean Rodrigues, o leitor se depara com personagens que seriam surreais se não fossem do convivívio diário da população. Numa repartição pública fictícia, funcionários passam o tempo entregues à fofoca, à bajulação e à inércia. Toda a trama se desenvolve em torno de um relógio de ponto controlado de perto por dona Odilma, servidora subserviente e dedicada às ordens de doutor Feitosa, seu chefe imediato, que nunca aparece na repartição e suas ações, eivadas de corrupção, são endossadas por dona Odilma, que sonha um dia ser promovida a substituto de doutor Feitosa. Num estilo leve, bem humorado e coloquial, Josean leva o enredo às raias do ridículo e do absurdo institucional, dando aos funcionários uma roupagem caricatural ácida e cruel. Em sua abordagem não poupa nenhum subordinado, nem mesmo os "doutores" chefes, da vulgaridade e do vazio intelectual." ANA BARROS - JORNALISTA

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