DO MEU ÚLTIMO PRIMEIRO AMOR
Os olhos farejando a janela
Entre o assoalho da sala
E o sofá vazio.
Lá embaixo, aos sinais de vento
Com rosas brancas na mão
O moreno, irmão do irmão
Agitava a cabeleira negra
E me chamava para o seu canavial.
Em cima do meu altar de sonhos
Despenquei por falta de precaução.
Ali, entre o seu corpo e a ribanceira
Deixei-me entregar
Por conversas suavemente encantadoras
Que me fez totalmente como as outras
Que sempre receberam flores no ar.
Desisti!!!
Pensei ser a primeira a voar.
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