A poesia é liberta, não tem senhores; é sozinha, ao mesmo tempo multidão. Seu canal é o poeta, por onde passa, arrastando veias, fígado, mãos, olhos, coração.
À flor da pele, desceu a ladeira. A chuva interrompia o trânsito. Os olhos d’água e o rosto incógnito dissolviam-se na paisagem cinza. O coração arrancado estancava no frio.
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