A poesia é liberta, não tem senhores; é sozinha, ao mesmo tempo multidão. Seu canal é o poeta, por onde passa, arrastando veias, fígado, mãos, olhos, coração.
É desnecessário o poder para nada. Olhar para o umbigo é destituir o grande Deus do Universo, o Tempo. E destituí-lo é torná-lo simplesmente nosso nada. Nós é que somos esse pouco. E a gente tá morrendo a cada segundo.
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