A poesia é liberta, não tem senhores; é sozinha, ao mesmo tempo multidão. Seu canal é o poeta, por onde passa, arrastando veias, fígado, mãos, olhos, coração.
Dia desses, na madrugada, observei aquelas formigas organizadas em volta de um pedaço de doce que deixei cair na pia. Ao me verem, ficaram paralizadas. Desliguei a luz e só retornei quando todas já tinham se lambuzado no doce.
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