Segundo reportagem publicada pelo jornal “O Globo” na sexta-feira (11), o traficante "Nem" disse em depoimento na sede da Polícia Federal que metade do que faturava com a venda de drogas era entregue a policiais civis e militares.
O traficante disse também que a propina tinha como destino final uma série de agentes públicos e que teve lucro zero em determinados períodos por causa da frequência de pagamentos. Segundo estimativas da Polícia Civil, não confirmadas no depoimento, o traficante faturava mais de R$ 100 milhões por ano.
O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, disse nesta segunda-feira (14) que o traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, preso na quinta-feira (10), pode ajudar a elucidar casos de corrupção envolvendo policiais civis e militares.
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